sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Trocas

Para Hozzana
Troquei a noite pelo dia. Troquei a caneta preta pela azul. Troquei o incenso pelo cigarro. Troquei o tamanco pelo chinelo de dedo velho. Troquei, deixando de ver as estrelas para ter noites mal dormidas. Troquei a arte pela ilusão. Troquei a taça de vinho por uma simples taça de água. Troquei minhas manias, minha fala, minha escrita. E percebi que ao trocar tudo, quase te troquei.


Quando alguém nos ama, ama pelo que somos e por tudo que fazemos por esse alguém. Aprenda!

domingo, 21 de novembro de 2010

Coisas de Beatriz

Aí o Robson perguntou: - Tá ficando com alguém?

E eu respondi: - Não.
Robson: - Tá gostando de alguém?
Beatriz: - Não.
Robson: - Então tu não tá apaixonada?
Beatriz: - Não. Quer dizer, talvez. É que é complicado. Eu estou apaixonada por mim. Só que o meu "eu" está apaixonado por outra pessoa. Então, eu não sei se eu gosto de mim ou dessa outra pessoa.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Despertar melancólico

Clara luz da manhã banhando meu corpo pela janela do quarto semi-aberta. O frescor do vento invadindo meu quarto e dominando meu corpo nu levemente suado. A melancolia do cantarolar dos pássaros me faz despertar, longa noite e ao mesmo tempo tão curta. Algo de errado com aquela manhã, o cantarolar suave e alegre dos pássaros havia se transformado em algo monótono e melancólico, estaria doente o dia? Eu sabia o que acontecia, mas me negava aceitar. Queria sol e vento fresco, respirar a pureza do ar e meditar. O rádio desperta. Mozart me acalma, eleva meu espírito e me mantém em estado de transe. O cheiro do meu incenso de sândalo invade meu corpo, calmaria. Sou apenas eu e uma xícara de leite morno.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

O Tempo

O tempo passou como um ladrão, levando consigo pedaços de mim e de meu coração. Pessoas passaram por mim e deixaram rastros de saudade, algumas delas eu não verei mais. Momentos na lembrança que jamais serão apagados. Risos, brincadeiras, lágrimas, muita coisa pode rolar em pouco ou muito tempo. O passado para muitos importa mais do que o futuro, e ele nunca poderá ser mudado. O tempo nos proporciona momentos que as vezes não sabemos aproveitar, valorizar e fazê-lo se tornar inesquecível. Em meu andar ao lado do tempo, descobri que tudo o que ele precisa é de si próprio. E cada vez que me percebo forçá-lo, acalmo-me, e sei que apenas dando lhe si, poderei livrar-me do que me aflige.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Dos olhares, a ilusão

Qual o seu nome? Ela perguntou a ele. Encantada com seu lindo sorriso, mal pode ouvir o que ele dizia, sua suave voz sussurrava lentamente em sua mente, como uma melodia que não sai da cabeça. Seus olhos lhe traziam muitas lembranças, e ela podia sentir que eles ficariam juntos, que havia uma relação entre eles, e que aqueles olhos que pareciam cintilar ao vê-la eram como duas pérolas negras, aquelas antigas que avó guardava, poderiam se conhecer de outras vidas? Talvez. Sentia seu coraçãozinho palpitar cada vez que ele se aproximava, mãos suadas sempre levadas ao cabelo. Quando seus olhares se encontravam era como se "a cena" congelasse, nada mais tinha importância ao seu redor, podia sentir sua respiração ofegante de longe e não conseguia conter o seu coração, milhões de batidas por segundo. Ela queria ouvi-lo cantar novamente, apenas mais um trecho, apenas mais uma canção. Abraçada a uma outra pessoa, ela seguia olhando para trás. Queria abraçá-lo, beijá-lo, tê-lo em seus braços. Talvez tivesse chances, não sabia. E esse talvez apitava em sua cabeça como uma chaleira. Até despertar e perceber que já era tarde, o café estava pronto e ela chegaria mais uma vez atrasada.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Brévia

 - Que dia maravilhoso!
Foi o que pensou Camila ao olhar pela janela, fazia sol e ela adorava quando o vento suave permanecia. Arthur servia o café da manhã, passariam o dia fora de casa, iriam as colinas fazer piquenique e escalada. Era primavera, e fazia sol. Algumas horas dentro do carro até chegarem ao lindo lugar que Arthur queria que ela conhecesse, era realmente um lugar muito bonito. Arthur sempre mimava Camila, dava a ela toda a atenção que ela precisava, e ela adorava. Estenderam a toalha no chão, arrumaram os lanches, deitaram-se na grama e ficaram calados, apenas observando as nunvens. Até que Camila adormeceu. Algum tempo depois, golpeada por um frio repentino que estendia-se por todo o seu corpo, em um único pulo Camila despertou-se, com algumas lágrimas nos olhos. Estava em casa, em sua cama. Tudo não havia passado de mais um de seus sonhos e Arthur, ainda estava morto.

domingo, 8 de agosto de 2010

Deixem-me em paz, fantasmas do passado. Fiquem longe de meus pensamentos, eu não pertenço a vocês e nunca vou pertencer.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

A Rotina

Acordar, acender um incenso, lavar o rosto, ler o jornal enquanto tomar o café da manhã. A rotina de Camila é sempre a mesma. Colocar o lixo na rua, varrer a calçada, alimentar o cachorro, levá-lo para passear no parque. Camila gosta quando faz sol durante a manhã e o vento suave permanece. Regar as plantas, lavar as roupas, estendê-las, ir para a cozinha, preparar o almoço e esperar por Murilo. Ah, Murilo! O amor entre os dois é tão bonito, moram juntos a pouco mais de dois anos, mas a sintonia entre eles é perfeita. Ele sempre gostou da forma dela de lidar com as coisas, sua maneira de organizar tudo da mesma forma e sempre com a mesma sutileza. Camila tinha algumas manias estranhas, diferentes, exóticas. Gostava da sua vida, da sua rotina, gostava de Murilo. O velho relógio de parede marcava meio dia e dois. Dois minutos haviam passado, onde estaria Murilo? Ele nunca fora de se atrasar, sabia o quanto Camila preservava cada segundo do seu dia, apesar de ser um pouco psicótica com sua rotina, ela era uma pessoa extremamente calma. Passaram-se quatro minutos após o meio dia e ele ainda não havido chegado. Sentada na mesa, Camila estava impaciente. Não conseguia aceitar o fato de que Murilo havia se atrasado, e ao perceber que iria almoçar sozinha, retirou a louça que estava sobre a mesa, e optou por não almoçar. Seu coração estava disparado, seu sangue fervia e um calor repentino aos poucos foi tomando conta dela. Raiva, ira, era o que ela sentia, mas não sabia por nunca ter sentido antes, afinal, em tanto tempo juntos era a primeira vez que ele havia se atrasado. Doze horas e quinze minutos era o que marcava o relógio quando Murilo entrou em casa. Ele estava feliz, sorriso cintilante e olhos brilhantes, podia-se sentir de longe a alegria que ele transmitia. Camila, consumida por sua raiva não deu tempo para que ele pudesse se explicar, gritou como nunca havia gritado antes, e derramava lágrimas de desilusão. Murilo saiu da casa, ligou o carro, e voltou para o trabalho decepcionado, sem entender nada, sem saber como agir, aquela situação o havia pegado de surpresa. Se sentia triste, infeliz, solitário. Sentada no sofá olhando um retrato de casal, Camila chorava inconsolavelmente, tremia, suspirava, soluçava. Porque havia agido daquela forma? Parecia tudo diferente, tudo fora do seu controle, e isso nunca havia acontecido antes. Estava arrependida, iria escrever uma carta para Murilo, e o esperaria com um bolo. Secou suas lágrimas e começou a escrever. A tarde passou vagarosamente, e logo chegou ao fim. Murilo esperava pela noite, tentaria se explicar, se reconciliar. Ele apenas queria ter feito uma surpresa à ela, já que naquele dia comemorariam três anos que estavam morando juntos, e ela entenderia quando soubesse o quanto ele correu para comprar um buquê de rosas brancas e um cd de Bach que ela tanto queria. Chegou em casa carregando os presentes, deixou as chaves sobre a mesa de canto e direcionando-se a cozinha chamava por Camila. Um lindo bolo sobre a mesa e uma carta escrita a mão em papel de carta de seda, os preferidos de sua amada. Resumidamente, na carta, Camila pedia desculpas a Murilo pela forma à qual erroniamente havia agido no almoço, explicou que não conseguia entender o motivo de sua reação, ela o amava, estava arrependida e não queria que aquilo ocorresse novamente, seria diferente e ela não agiria tanto pela rotina psicopata de sempre. Murilo não conseguia conter suas lágrimas, Camila era a mulher da sua vida definitivamente. No verso da carta ela havia escrito que era uma tola, por haver esquecido que naquele dia faziam três anos que eles moravam juntos e ela não sabia se podia conviver com aquela culpa. Murilo foi até o quarto. Deitada, Camila parecia um anjo dormindo, ele sorriu e se aproximou. Percebeu o corpo dela gelado e alguns comprimidos ao seu lado.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Vê-lo, partir novamente

Seus olhos, pude vê-los novamente, como se fossem lindas pérolas cintilando dentro da sala de ensaio. Liberando alguns suspiros, meu coração disparou. Uma olhada, era o que eu precisa, e desta vez foi concedida. Minha garganta secou, eu poderia ter lhe dito um Olá, mas minha voz se fechou diante daquela situação inesperada. Seu cheiro penetrou em minhas narinas, e era como se todos naquela sala estivessem com o mesmo cheiro que só permito pertencer a ti. Golpeada por uma leve brisa que entrava por uma fresta da janela, senti minhas pernas tremerem, com certa fragilidade, era como se todas aquelas roupas que estavam em meu corpo não fossem suficientes para cessar aquele frio inacabavel. Direcionei-me ao outro lado da sala, e mais uma vez tive que vê-lo partir. Retornar para o seu lugar, desconhecido por mim, aquele que talvez eu não pertença e nunca vá pertencer.

Lágrimas guardadas

Refugiada em meu quarto, deito-me em minha cama tendo minha mente invadida por recordações da minha infância. Tantos momentos vividos, tantas pessoas que me deixaram. Com lágrimas nos olhos, acendo um incenso, e aquela nostalgia que antes estava apenas em meu quarto, aos poucos consome o meu corpo por inteiro. Abrindo uma de minhas caixas de recordações, me envolvo com as cartas escritas para mim e minhas lágrimas antes contidas, desmancham-se em meu rosto. Tantas palavras doces, tantas frases bonitas, e muitas delas em vão. Meu coração dispara e minhas mãos são direcionadas a alguns objetos da caixa. Estou tão cansada de toda essa nostalgia barata, essa vida de esperanças e coisas passadas. Mas acho que ainda não me permito mudar, e deixo que permanecem em meus olhos essas lágrimas guardadas dentro da caixa.

Tentar e não fazer

Seria apenas um toque, um suspiro, um único beijo. Seria, talvez, um segundo, uma hora, um momento. Inevitavelmente tento encontrar em seus olhos tudo aquilo que falta em meu coração. Tento fazer de seu toque frio a fonte do meu calor. Tento achar em seu sentido um guia que me faça perder o medo que existe em meu ser. Talvez eu tente tentar demais e por tentar tanto eu não consigo fazer nada.

Deixe-me ser quem eu sou. Sufocada em suas fantasias de garota perfeita estou agindo de uma forma que não me convém.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

It haunts her forevermore

Lembrei-me do seu sorriso, e por um instante pensei ter sentido o seu cheiro. Senti um suspiro em meu ouvido e aquele alguém que me sussurrava belas palavras poderia ser você. Essa inusitada sensação de que sou nada a ti assombram meus sonhos, e os tornam todos em pesadelos. É como uma linda melodia dedicada a um surdo, o sentimento expressado nela é em vão. Deixa-me sentir o gosto dos seus lábios. Permita-me sentir o odor de seu sangue. Una-se a mim em um pacto que te manterá aqui para sempre.

Untitled

Desfaço-me de todas as palavras que um dia me fizeram pensar em ti. Desfaço-me de todas as recordações ao teu lado que me assombram. Desfaço-me de meus planos insanos, os quais você era meu guia. Desfaço-me de meus problemas, aqueles que eras minha única solução. Desfaço-me das noites frias, do brilho dos seus olhos e do ruído da sua voz. Desfaço-me de mim mesma e de tentar encontrar formas para te trazer até aqui. Desfaço-me de todas as coisas, apenas por não poder mais fantasiar mentiras que me façam acreditar que tudo poderia ser diferente.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Obsessão

Existe dentro de mim uma enorme obsessão por ti, algo que ao mesmo tempo que me faz te querer, me dá medo. Não consigo me imaginar sem saber da sua existência, uma sensação que consome o meu corpo, ferve o meu sangue e faz tremer minhas mãos. Eu não sei se o que eu estou sentindo é certo, mas eu gosto desse sentimento, eu gosto dessa sensação de masoquismo que você me transmite, gosto do seu olhar, da sua voz, do seu jeito e do seu estilo. Quero a sua atenção, quero ouvir a sua voz ao meu despertar, quero saber que pensas em mim. Quero te abraçar e cantar suavemente em seu ouvido a sua música favorita, mesmo não sabendo qual ela é. Quero ter o seu sangue escorrendo em meus lábios e com uma taça de vinho selar nossa paixão!

terça-feira, 13 de julho de 2010

Sound of the night

Sinto a leve brisa da noite tocando meu rosto, o barulho da chuva caindo no telhado da lavanderia sempre me trás uma sensação de paz. Com o cigarro em uma das mãos, escrevo tudo o que me vem na mente. Meu coração dispara e sinto um breve cheiro de paixão no ar, uma saudade estranha de alguém que ainda não se foi toma conta do meu corpo. No rádio toca uma música lenta, e enquanto estou sentada no piso, o cachorro me observa olhar a chuva, estranha nostalgia repentina. Mais uma tragada do cigarro e me sirvo uma pequena taça de vinho, apreciando seu leve odor desfaço-me do cigarro, e neste momento tudo o que resta sou eu, minha solidão e vontade de manter-me isolada, além desse friozinho que aos poucos consome meu corpo. Uma música que toca me chama a atenção, rapidamente e sem pensar aproximo-me do rádio, você cantava essa música quando te vi, seu rosto toma conta de meus pensamentos inesperadamente. Apenas um olhar, era o que eu procurava em ti, mas não me concedeste este privilegio. Penso se te verei outra vez, mas foge da minha realidade tentar encontrar alguém que nem ao menos sei o nome. Talvez se eu pudesse ficar ao teu lado por um instante e ouvir o som da sua voz, cantando a música que para sempre me lembrará você, eu poderia saciar essa vontade louca que me faz te querer. Finalmente decido tomar banho e deixar este caderno e lápis, que me fazem pensar, isolar-me do mundo e tentar encontrar pessoas que nem sabem que existo.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Feeling

Mais um texto dedicado. Não direi para quem (HAHA), mas a pessoa saberá quando ler. ;D


"O que fazer para conquistá-la?"
É a pergunta que vejo em seus olhos quando sei que pensa nela. Ele tenta esconder os seus sentimentos, mas é tão intenso que não consegue. Ao vê-la, o brilho em seus olhos é inigualável, e toda aquela possível nostalgia ridícula some de sua face. Totalmente renovado, percebe-se a felicidade e sutileza de seus sentimentos em apenas pequenas ações e palavras. É tão mágico a sua forma de olha-la, talvez ele nem perceba ou saiba o quanto gosta dela. Nem uma olhada profunda, nenhuma palavra doce ou carinhosa, suas ações sempre tão neutras e confusas, ela não sente o mesmo, e talvez nem saiba o que sente. Um belo sentimento, talvez. Apenas se sabe que um dos corações sairá partido, e provavelmente, o dele.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Sonho

Texto dedicado.
Era tudo tão perfeito!
Apenas eu e você, e a quietude magnífica daquele lugar. Um lindo campo florido, como um jardim imenso. Estávamos tão próximas que eu podia sentir a sua respiração no meu rosto. Caminhamos durante a tarde, rolamos na grama, brincamos, comemos, passamos uma boa parte de nossa tarde olhando para as nuvens e vendo os mais diversos formatos. Você havia transformado a minha tarde em algo que para mim não tinha explicação, a cada segundo que passava e eu te olhava, eu me encantava mais e mais com o seu sorriso, eu tinha todos os motivos para estar apaixonada. Você dizia coisas que me envolviam mais e mais, e me faziam querer te prender e te ter ali para sempre. O fim do dia foi chegando, sentamos em uma pequena ponte, na qual os nossos pés tocavam a água, por ser baixinha. Ficamos ali e vimos o pôr-do-sol abraçadas, eu te tinha em meus braços e queria que fosse para sempre, queria eternizar aquele momento, e não te deixar ir jamais.


E foi então que eu acordei, e percebi o quanto você é importante na minha vida. Foi o meu melhor sonho, com umas das pessoas mais especiais para mim. ♥




Teatro!

Nesta última sexta-feira (25.07.10), me apresentei na Casa do Leite de Cachoeirinha com o grupo de teatro da Prefeitura. Apresentamos uma adaptação do texto: A Lição - Eugene Ionesco.
É uma história do teatro do Absurdo, na qual um professor tinha uma espécie de 'vicio' em matar suas alunas, era tudo como um ciclo, e a sua criada/governanta era sua 'cúmplice'. Eu interpretei uma das alunas, e pelo que falaram, muito bem. (:
O teatro sempre fez parte da minha vida, desde que eu era muito pequena, e sinto muito orgulho de mim, por poder estar fazendo um bom trabalho (no teatro), pois é uma das coisas que eu mais gosto de fazer, que me liberta e me faz sentir melhor: interpretar!
Algumas fotos da apresentação:






















terça-feira, 15 de junho de 2010

Fim!

O texto abaixo é dedicado e foi escrito para uma única pessoa.
 
Tudo começou em uma noite e poderia ter terminado assim, mas não foi o que aconteceu. Na festa, uma simples troca de olhares, um breve palpitar do coração, e um simples beijo. O tempo foi passando, o relacionamento surgindo e com ele o sentimento. No começo, tudo perfeito, uma sintonia maravilhosa, corações ligados, respiração ofegante, aos poucos foi surgindo uma paixão e foi tomando conta dos dois seres. Se viam todos os dias, e um não vivia sem o outro. As brigas foram surgindo, lágrimas rolaram, momentos de tristeza, desilusões, o amor era forte, mas havia algo os separando aos poucos, nem um dos dois percebia, mas a cada dia que se passava eles ficavam mais distantes um do outro. Em uma tarde, uma mensagem, e o fim! Não houve conversas, nem brigas, e muito menos explicações, apenas uma piscada e ao abrir novamente os olhos tudo o que se podia ver era o abismo e um fim doloroso.